Hoje o virtualidades.blog está completando mil dias de existência. Para quem gosta de estatísticas, sejam elas úteis ou não para alguma coisa, posso acrescentar que foram 142 semanas mais seis dias; ou ainda dois anos, oito meses e 26 dias. A primeira postagem foi feita em 06 de abril de 2020, mas eu já tinha quatro textos produzidos alguns dias antes, os quais foram incluídos logo no começo. O propósito inicial, que vem sendo cumprido nem me perguntem como, era de ter uma publicação nova a cada 48 horas. Sendo assim, essa de agora deveria ser a número 500. Na verdade, está sendo a 508, porque algumas extraordinárias foram acrescidas ao longo do tempo. Os dois exemplos mais recentes foram registrados um deles agora em dezembro, quando a conquista da Argentina na Copa do Mundo do Catar me motivou a fazer duas no mesmo dia; e o outro é hoje mesmo. Mais cedo coloquei algo sobre expectativas com relação ao novo ano e ao novo governo em nosso país, sendo agora esse segundo texto dedicado a relatar para vocês o percurso do blog.

Escrever é uma das atividades que me dão prazer na vida. Melhor do que isso só quando a gente escreve e termina sendo lido. Porque aquele que engaveta sua produção – e não são poucas as pessoas que fazem isso – priva não apenas aos demais como a si próprio. Digo isso porque é ótimo receber retorno, comentários. Vez por outra, até mesmo uma crítica bem desaforada é bem-vinda. Essas últimas se tornaram mais frequentes no último ano, apesar de no meu caso ainda serem muito pequenas em número. Raríssimas mesmo. Isso começou a acontecer quando pessoas passaram a entender como ofensa alguém pensar diferente do que elas próprias pensam. Caetano Veloso já nos alertava com a letra de Sampa sobre essa possibilidade, mesmo que naquela ocasião não se referisse à política: Quando eu te encarei frente a frente não vi o meu rosto/ Chamei de mau gosto o que vi, de mau gosto, mau gosto/ É que Narciso acha feio o que não é espelho.

Eu tento, juro para vocês, não ver apenas o meu rosto no que escrevo, mesmo quando relato minhas memórias, o que faço algumas vezes. Quem me acompanha sabe que mesclo os temas, numa tentativa talvez inútil de não me tornar mais chato do que sou. Então, além da política, que não deveria gerar ódio, mas tem gerado, faço isso sobre literatura, cinema, música, cotidiano, fatos curiosos e estranhos, quadrinhos e até ciência e também relatos sobre pessoas e fatos. Alguns textos alcançam um sucesso inesperado, outros passam de forma mais discreta. Mesmo assim, ao amanhecer de hoje o blog tinha atingido um total de 124.515 visualizações. Sei que isso não representa algo que surpreenda, num mundo virtual onde tudo é medido em milhões de acessos. Entretanto, isso me satisfaz na medida em que comecei a escrever mais para fugir do tédio pandêmico, não buscando sequer a repercussão que já consegui.

Mesmo assim, não poderia me furtar de registrar aqui esse momento, com o necessário agradecimento a cada um de vocês, sejam leitores fiéis ou ocasionais. E também se faz necessário registrar o bom número de novos amigos e amigas que o escrever tem me propiciado. Junto com o meu mais sincero “muito obrigado”, acrescento votos de um Ano Novo repleto de realizações, saúde, conquistas, paz, sucesso e prosperidade. Claro que, se não for pedir muito, eu gostaria de continuar sendo agraciado com o prestígio da leitura. E podem convidar outros e outras para que se somem ao grupo, o que com certeza aumentará minha alegria. Vamos em frente!

1º.01.2023

O bônus extraordinário é a música Canção da América, uma composição primorosa de Milton Nascimento, aqui na voz de Renato Teixeira.

Renato Teixeira, Canção da América (Milton Nascimento)

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8 Comentários

  1. Parabéns, meu caro…
    Que venham mais…

    Nossa, agora me ocorreu que eu não faço idéia de quantos posts escrevi. Tive tantos blogues desde que descobri essa ferramanta. Vou dar uma espiada nisso mais tarde.
    bacio

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  2. Parabéns por proporcionar essa conquista aos leitores, Solon. Como diria uma conhecida ex-presidente, é hora de dobrar a meta, e depois de novo e de novo, até os 120 mil.

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