AS JOVENS QUE SUMIRAM NO PANAMÁ
No dia 1º de abril de 2014, duas jovens estudantes e amigas, Lisanne Froon e Kris Kremers, desapareceram sem deixar vestígios em uma floresta no Panamá. As duas eram holandesas, recém-formadas, que realizavam viagem de turismo ao país da América Central. Estavam hospedadas em uma residência de família que costumava acolher visitantes. Com vontade de explorar uma trilha e sem a companhia de um guia local, que só estaria disponível no dia seguinte, elas resolveram não esperar e seguiram sozinhas. Na verdade, tiveram o cuidado de levar consigo o cão dos seus anfitriões, de nome Blue.
Nas suas páginas no Facebook, ambas contaram que planejavam essa aventura. Mas disseram que antes iriam encontrar dois rapazes. No começo da noite, Blue retornou para casa, sem elas. Preocupados com esse fato, os moradores da casa resolveram ligar avisando os pais delas. Isso porque talvez fosse mais fácil para esses entrar em contato com as duas. O que foi tentado, sem êxito. Na manhã seguinte, aquele mesmo guia que iria em princípio acompanhar as jovens, veio até aquele que seria o ponto de encontro, sem saber que elas haviam antecipado a sua expedição. E ficou aguardando inutilmente. Depois de bom tempo, foi até a casa onde elas se hospedavam e ficou sabendo que não apareciam desde o dia anterior.
Depois disso, os moradores da localidade se organizaram em grupos e começaram buscas. Visitaram todos os locais que lhes parecia possível elas estivessem na mata. E fizeram isso até o dia 6 de abril, cinco dias depois do sumiço. Só então decidiram avisar à polícia. Não se sabe a exata razão da demora, mas a partir de então cães farejadores e até um helicóptero se somaram aos esforços. Cartazes com fotos e a promessa de uma recompensa de 30 mil dólares por informações, foram então espalhados pelas redondezas. Mais do que isso, as famílias das jovens se deslocaram até o Panamá, junto com 18 investigadores particulares holandeses contratados e 12 cães especialmente treinados para localizar pessoas. Mais dez dias se passaram sem nenhuma pista.
O mistério perdurou por mais dois meses. Foi quando uma moradora das proximidades entregou para a polícia local uma mochila azul, que disse ter encontrado na beira de um rio. No seu interior estavam vários objetos pessoais, como óculos de sol, dois soutiens, o passaporte de Lisanne, 83 dólares e uma garrafa de água. E também aquilo que se tornou as mais importantes de todas as pistas: a câmera fotográfica que elas levavam e seus dois aparelhos celulares. A perícia então descobriu coisas de fato perturbadoras.
Os celulares, nos primeiros quatro dias após seu desaparecimento, ainda funcionaram. E neles estavam registradas 77 tentativas de ligação para a polícia. Essas ligações haviam sido feitas tanto para o 911, número de emergência no Panamá, quanto para o 112, que é usado na Holanda. Ou seja, se estavam pedindo ajuda, algo sério deveria estar acontecendo ao longo desse tempo, até terem ficado sem bateria. As primeiras foram feitas poucas horas apenas depois de terem saído, mas a falta de sinal na floresta não permitiu que nenhuma se completasse.
Na câmera, fotos que uma tirara da outra. As primeiras as mostravam felizes e sorridentes. Essas tinham registros até às 14 horas do dia 1º de abril e nenhuma terceira pessoa aparecia. Depois, o dispositivo não foi usado por vários dias. Então foi outra vez ligado e no dia 8 foram tiradas mais de 90 fotos, todas entre uma e quatro horas da manhã. Todas elas sem sentido aparente, apenas como se fossem tentativas de fotografar algo ou alguém que as estivesse perseguindo, mas mostrando somente galhos, pedras, trechos da trilha. Outras, o que tornou tudo ainda mais estranho, registravam seus pertences espalhados pelo chão. E, na pior de todas, a parte de trás da cabeça de Kris suja de sangue.
Isso fez com que as buscas fossem retomadas, ao longo do rio. Acharam roupas de ambas e um único tênis, dentro do qual estava o pé de Kris. Depois acharam os ossos de ambas. E um novo mistério ficou sem explicação: os de uma delas parecia estar em estágio inicial de decomposição, mas os da outra estavam tão limpos que pareciam ter sido raspados e lavados. Como se tivessem sido cuidadosamente higienizados. Entretanto, até hoje não se sabe como elas morreram, se houve ou não crime e quem estaria nele envolvido.
03.08.2022

O bônus musical de hoje é If I Could Be Where You Are (Se Eu Pudesse Estar Onde Você Está), com Enya. Essa canção faz parte da trilha do filme O Senhor dos Anéis.
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